Reabilitação Estético-Funcional sem implantes: Evolução e Realidade

INTRODUÇÃO
A Implantologia tem apresentado uma evolução tecnológica que permite ao cirurgião-dentista reabilitar com excelência os pacientes com deficiências estéticas ou funcionais.
A procura por esta técnica, tanto pelos profissionais quanto pelos pacientes, mostra o grande impacto positivo que a especialidade trouxe à Odontologia. O fato é que nossa vivência clínica diária no consultório nos mostra que existem clientes que necessitam de reabilitação unitária ou total em que o implante seja a primeira opção clínica, mas uma parcela dos pacientes por vários motivos prefere o método não invasivo sem cirurgias.
Evolução e Realidade
Caso Clínico
Paciente sexo feminino, 70 anos de idade, foi avaliada pela nossa equipe clínica apresentando queixa inicial de mobilidade dentária, falta de estabilidade em prótese fixa e removível, dificuldade fonética e insatisfação estética (Fig. 01).
Após solicitação de fotografias iniciais e documentação radiográfica periapical e panorâmica, o protocolo de tratamento indicado foi baseado na Implantologia.
A paciente nos pediu uma alternativa não invasiva por não querer submeter-se a procedimento cirúrgico.
Após estudo multidisciplinar envolvendo Endodontia, Periodontia, Prótese Clínica e Laboratorial, foi concluído o plano de tratamento.
Inciou-se pelo tratamento periodontal básico e exodontia para remover os pontos de inflamação e infecção devolvendo o equilíbrio da saúde bucal.
Com base na avaliação radiográfica os núcleos intra-radiculares pré-existentes foram aprovados, deixando a endodontia necessária para os elementos que seriam suportes da prótese fixa. Como os dentes apresentavam excelente quantidade de dentina radicular e coronária (Fig. 02) optamos pela utilização de pinos de fibra de vidro de dupla conicidade (FGM White post DC) proporcionando melhor adaptação (Fig. 03).
Como o remanescente alveolar não apresentava totais condições de altura e volume, optou-se por fazer a prótese fixa com ponto de solda entre todos os elementos tanto superiores como inferiores. (Fig. 04)
Desta forma observado o espaço interdental para higienização, os elementos com menor retenção serão beneficiados pela grande estabilidade obtida com o paralelismo dos preparos e a auto sustentação da peça.
Na busca da excelência estética, optamos por utilizar attachments nas próteses removíveis superiores e inferiores e caracterizaçãogengival nas selas destas peças. (Fig. 05)
O intuito deste “case” é mostrar que a tecnologia evoluiu da mesma forma para esta opção clínica que continua reabilitando nossos pacientes com a qualidade necessária para o retorno adequado ao convívio social, com a função mastigatória, fonética, estética e a auto-estima devolvidas.
Apesar do alto índice de sucesso das reabilitações implanto-suportadas, conseguimos excelentes resultados em próteses dentomuco suportadas que atingem as expectativas de uma parcela significativa de nossos pacientes.
Os clientes muitas vezes nos procuram com o fator crítico de tempo. Esta situação nos faz investir muito no planejamento de todo o tratamento tornando previsíveis as intercorrências que normamlmente geram os atrasos que trazem as dificuldades operacionais e interpessoais na relação equipe/paciente.
Participaram da equipe a Dra. Cristina Imperador Rodrigues Alves, Radiologia Jardim (Dr. Luís Fernando Jardim ), Art Dont (TPD César Simões Azenha) e Protécnica (TPD Lício Firmino de Souza), a quem agradeço pela competência e profissionalismo

AUTORES

Dr Marcelo Rodrigues Alves
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